Lição 08 - A Supremacia de Jeová


Texto Áureo: "Porém, ninguém fora como Acabe, que se vendera para fazer o que era mau aos olhos do Senhor, porque Jezabel, sua mulher, o incitava  
 I Rs 21.25


Texto Bíblico Básico: I Reis 2.4-11






OS FILHOS DE ABRAÃO E O BAALISMO

Baal. Esse deus semita ocidental sempre provou ser uma ameaça para a adoração genuína do povo de Israel. Era muito temido na cultuação cananita, porque representava o deus da tempestade, o qual, quando estava satisfeito, cuidava das colheitas e das terras; porém, se estivesse zangado, não enviava as chuvas. Elias, no auge de sua atividade profética enquanto o reino de Israel encontrava-se num triste declínio sob o reinado de Acabe - confrontou a adoração de Baal feita pelo rei e pelo povo em I Rs 18. O confronto entre os profetas do Senhor e de Baal sobre o Monte Carmelo foi o ponto culminante da crescente tensão  entre o nomes indicados por Jezabel, e portanto, leais a Acabe. Desde o início do reinado de Salomão, Israel estava envolvido em um sincretismo religioso com as nações circunvizinhas. Ao invés de fazer prosélitos, como deveriam, viviam num ambiente onde  temor de outros deuses havia obstruído a confiança do povo nas palavras dos profetas, muitos dos quais inclusive mataram. A dificuldade do povo de Israel não era a de encontrar o Deus principal num panteão de muitos deuses. A questão era descobrir "Qual é o único Deus vivo: Em I Rs 18, a intenção do profeta era a de zombar da insensatez de adorar um  "falso deus" em vez de argumentar que tais entidades na verdade não existiam. A ironia  desta passagem ao comparar a verdade com a falsidade, Deus com Baal, pode ser vista em três áreas: (1) talvez a mais poderosa seja a incapacidade de Baal de enviar chuva. Os cananeus acreditavam que ele, o deus que tinha o controle das forças da natureza, passava por ciclos de morte e ressurreição. Esse fenômeno podia ser visto nos períodos da seca e da chuva. Começando com o desafio de I Rs 17.1, o qual comprovou que o Senhor podia reter a chuva, a despeito do que diziam os seguidores de Baal, e concluindo com a cena onde a chuva veio somente por meio das instruções de Deus, a Bíblia demonstra claramente que o Senhor é Todo- Poderoso sobre a natureza. (2) A segunda ironia é sobre o próprio sacrifício. Em última análise, o sangue do sacrifício pareceria do ser dos próprios profetas de Baal mortos (I Rs 18.40). A despeito de toda a frenética atividade deles, "não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma" por parte deste deus. O sacrifício deles foi em vão porque o único aceitável ao Senhor foi fidelidade de um único profeta apesar do fracasso nacional na adoração do Deus verdadeiro. (3) A conclusão, a qual o escritor supõs que seria evidente para a sua audiência, era a ironia de que Baal estava morto. A vindicação do profeta é de que somente Deus está vivo. Somente Ele reponde com fogo; os outros não dão resposta alguma porque não existem. O indiscutível silêncio do falso deus deveria levar à conclusão de que na verdade estava permanentemente morto.
Você Sabia Tanto os reis de Judá quanto os de Israel, foram, na sua maioria maus, permitindo que o povo afundasse na idolatria e na imoralidade. Durante os 209 anos que duru o reino de Israel, dezenove reis os governaram, e nenhum deles agradou totalmente a Deus. Finalmente Deus permitiu que fossem levados como escravos pelos assírios. O reino de Judá durou 334 anos e teve vinte reis. Alguns deles foram bons e procuraram servir a Deus, mas a nação nunca abandonou totalmente o pecado da idolatria e por isso também foi levada como escrava para a Babilônia.




O BAALISMO E O REINO DO NORTE (ISRAEL)

O infame rei Acabe, filho de Onri foi governante de Israel na mesma época em que o profeta Elias desenvolveu seu ministério. Foi um dos piores reis do Norte. Seus crimes não eram apenas políticos. Sua culpa maior foi permitir a propagação da adoração a Baal. Deus o puniu com um período de seca que assolou a terra - um castigo direto por sua participação nas práticas idólatras. Seu casamento com Jezabel acentuou a ligação que a narrativa bíblica faz entre a idolatria e o comportamento imoral. O relato do reinado de Acabe só é concluído em I Rs 22.39-53. Sua hábil política internacional é interpretada negativamente pelo escritor bíblico, devido às graves consequências da adoração mista. Seu comportamento foi tão  mau, que a frase "a casa de Acabe" tornou-se padrão para referir-se particularmente a reis perversos (I 21.2; Mq 6.16).




Jezabel. Era filha de Etbaal, rei de Tiro e Sidom. No hebraico bíblico seu nome significa "não há nobreza". Este nome provavelmente é uma distorção intencional do seu verdadeiro significado "onde está o príncipe (Baal)" ou "o príncipe (Baal) existe", a fim de louvar ao deus dela, o Baal fenício. O escritor do livro do Reis distorceu o nome de Jezabel para mostrar seu desprezo por sua ação de religião. Desta maneira, caracterizou a rainha como inteiramente perversa. 

Jezabel devotou-se à implantação da adoração a Baal e á sua deusa consorte Aserá (ou Astarte), em Israel.  Contratou 450 profetas de Baal e 400 profetisas de Aserá, e perseguiu os profetas do Senhor, inclusive Elias (I Rs 19.1-9). Também expandiu sua religião e violou o conceito de israel de limitar o poder da monarquia (Dt 17.14-20). Quando Nabote recusou-se a vender ao rei Acabe a a herança que lhe fora dada por Deus (I Rs21.3), Jezabel tramou para que fosse executado ao contratar alguns homens que o acusaram falsamente de blasfêmia (I Rs 21.8-16). A atitude desafiadora de Jezabel para com Deus levou Elias a profetizar que o  corpo dela seria devorado por cães (I Rs 21.23). Embora tenha vivido pelo menos dez anos depois da morte de Acabe, ela morreu conforme o profeta havia predito quando Jeú ordenou que ela fosse atirada pela janela (II Rs 9.32,33). os cães a devoraram na rua, deixando apenas seu crânio, os pés e as palmas das mãos (II Rs 9.34-37).

O caráter e as ações de Jezabel ganham um significado simbólico no Novo Testamento. Apocalipse 2.20 refere-se a uma falsa crente na Igreja de Tiatira como "Jezabel, mulher que se diz profetiza", para indicar que a ira de Deus seria contra ela, por seus falsos ensinos e imoralidades.
O BAALISMO NO REINO DO SUL (JUDÁ)

Josafá, rei de Judá, sucedeu seu pai Asa no trono de Davi, em 870 a.C. depois de três anos de vice-regência (I Rs 15.24). Sua reputação, entretanto, não foi totalmente irrepreensível, pois foi contemporâneo do perverso Acabe, rei de Israel, e várias vezes fez alianças profanas com ele (I Rs 22.44). Um dos resultados lamentáveis dessa fraternidade foi o casamento da filha de Acabe, Atalia, com Jeroão, filho de Josafá (II Rs 8.18,26,27), um relacionamento que trouxe terríveis consequências para a vida espiritual, social e política do reino de Judá (II Rs 8.27; 9.27; 10.14; 11.1-20). Provavelmente foi uma dessas alianças entre esses dois reis que impediu Josafá de acabar totalmente com todos os vestígios de idolatria que foram deixados por seu pai, Asa (I Rs 22.43).

ELIAS E ELISEU





No meio do século nono a.C., o reino de Israel foi assolado pela apostasia religiosa. A casa real, representada pelo rei Acabe e sua esposa sidônia Jezabel promovia a religião de Canaã, cultuando a Baal e não hesitava em desarraigar a verdade por meio da força. A queixa de Elias é um bom resumo da situação : a apostasia nacional: "os filhos de Israel deixaram a sua aliança", a perseguição religiosa: "derrubaram os teus altares e mataram teus profetas à espada" e A determinação em destruir o culto a Yahweh "só eu fiquei, agora estão tentando matar-me também. Nesta situação, Elias e Eliseu, encabeçam a "revolta profética" e, quer soubessem disso ou não, originaram a revolta de grandes profetas que vieram depois deles. Por essa razão, o ministério deles foi marcado por notáveis obras sobrenaturais. Ao operar de forma inquestionável, o Senhor assim sela e sinaliza a natureza especial e única dos tempos e de seus participantes. Isso nos ajuda a ver Elias, assim como Eliseu, um dos notáveis homens de Deus. 


SAIBA MAIS SOBRE A DIVISÃO DO REINO DE ISRAEL


https://www.youtube.com/watch?v=fXMeNPADLU


FONTES DE PESQUISA


Livro: Quem é Quem na Bíblia Sagrada -Ed. Vida


IMAGENS ILUSTRATIVAS

Google

Comentários

  1. obrigada pelo esboço desta lição vai me ajudar muito

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que bom! O objetivo é auxiliar os irmãos que desejam aprender e ensinar com excelência a palavra de Deus! Deus o abençõe!

      Excluir

Postar um comentário

Deixe aqui seu comentário!

Postagens mais visitadas deste blog

Lição 04 - O Espírito Santo na Antiga Aliança

Lição 12 - Manassés, Uma Lição de Arrependimento

Lição 13 - Qual é o Seu Legado?