Lição 09 - A Reforma e a Condição Humana

"Porque não foi aos anjos que sujeitou o mundo futuro, de que falamos" - Hebreus 2.5

Texto Bíblico Básico: Gênesis 1.26-28; Hebreus 2.5-9

A EVOLUÇÃO

"No princípio criou Deus os céus e a terra" (Gênesis 1:1). Este é o embasamento da maneira de um cristão ver o mundo (visão do mundo). Está em contraste com a teoria geral da evolução. A palavra "evolução" é um termo significativo na sociedade moderna. Ela representa a principal idéia de como todos os animais e pessoas deste mundo vieram a existir em sua condição presente.
Ouve-se o termo constantemente. Está nas notícias, na televisão, nas escolas. É pronunciado usualmente de tal modo que o faz soar como se a teoria fosse um fato comprovado. É-se levado a pensar que somente aqueles que são supersticiosos ou não muito inteligentes o rejeitam.
Precisamente, o que é a teoria da evolução? Queremos ter uma definição firme da teoria de modo que se possa estar equipado para discutir o assunto de maneira adequada. Definições apropriadas servem como estrutura sólida da qual partir para a discussão de qualquer assunto. Se duas pessoas usam o mesmo termo, mas não lhe atribuem o mesmo significado, elas não se entenderão, e haverá uma falha na comunicação. Com definições adequadas, as pessoas podem se entender e se comunicar umas com as outras. Isto é o que os cristãos deverão procurar fazer (veja Provérbios 18:13; 1 Pedro 3:15).

Macro vs. Micro

Há, atualmente, dois conceitos diferentes do termo evolução dentro do contexto do debate sobre a teoria evolucionista. Algumas pessoas podem não perceber isso. Como resultado, elas podem ser levadas a acreditar que "evolução" é um fato comprovado porque foi demonstrado pela ciência. Contudo, um entendimento de duas idéias diferentes pode ajudar a esclarecer o assunto. Os dois termos que expressam estas idéias são macroevolução microevolução.
Macroevolução se refere ao processo no qual normalmente se pensa quando se ouve o termo "evolução". Ele descreve as mudanças que supostamente ocorreram em escala maciça, como indica o prefixo "macro". Isto também é referido como "Teoria Geral da Evolução". É também, às vezes, chamado "Darwinismo" porque foi a teoria popularizada por Charles Darwin no século XIX. Ele se tornou a principal idéia científica de como todas as coisas vivas chegaram ao seu estado presente.
Macroevolução é a idéia de que todas as formas de vida atuais (plantas e animais) se desenvolveram durante bilhões de anos a partir de um ancestral único e comum, como resultado de processos não guiados. Ela se refere a "mudanças nos tipos de animais e plantas da terra, mudanças que aconteceram durante longos períodos de tempo, com novas formas substituindo as velhas" (Raven e Johnson 367).
A idéia é mais ou menos assim: em algum ponto do passado, bilhões de anos atrás, uma explosão (freqüentemente chamada "Big Bang") deu origem ao planeta Terra. Entre os elementos químicos presentes neste planeta recém-formado estavam aqueles que tornariam a vida possível. As condições estavam bem certas, e um único organismo vivo se desenvolveu a partir de uma "sopa primordial" na terra. Outros organismos provieram deste único e começaram a adquirir várias características em resposta ao seu ambiente. Por causa de sua capacidade para se adaptar e mudar, novas espécies apareceram e as mudanças continuaram. Através do processo de "seleção natural" (sobrevivência do mais apto) durante estes bilhões de anos, todos os organismos vivos evoluíram para o seu estado presente. Dai em diante, em grande escala, novos organismos e novos tipos se originaram dos mais velhos, junto com grandes episódios de extinção. Isto responde pela existência de todas as formas de vida sobre a Terra. Quando se fala de evolução, usualmente refere-se a isto.

Microevolução, também conhecida como "Teoria Especial da Evolução", refere-se a mudanças menores, limitadas, dentro de uma "espécie" ou tipo de planta ou animal. Dentro de uma dada espécie de animal, há variações que aparecem de geração em geração. Por exemplo, dentro da família dos animais conhecidos como cães, pode-se observar muitas variações diferentes. Muitas raças existem com características que podem ser facilmente notadas, distinguindo uma raça da outra. Elas são pequenas ou grandes, e de todos os diferentes tamanhos, cores e temperamentos. Mas são todos cães. A evidência de variações limitadas é prontamente vista, mas a evidência de que elas se originaram de uma "espécie" diferente está faltando.
Agora, eis aqui o que acontece: os Darwinistas apelam freqüentemente para a microevolução como prova da macroevolução. Eles crêem que a microevolução fornece o mecanismo para a explicação de como a macroevolução ocorre. Mas ao assim argüir, raramente usam os prefixos macro e micro. Pode-se dizer, "a evolução tem sido demonstrada ocorrendo em testes de laboratório. Então, a evolução é verdadeira". Mas isto é enganador. O que isto quer dizer é: "a microevolução foi mostrada ocorrendo", o que é verdade e pode ser observado. Então, dão um salto argumentando que, portanto, a macroevolução é verdadeira. Aqui está onde existe o problema. A microevolução é verdadeira, mas a única coisa que mostrá-la prova é que mudanças limitadas correm dentro de dadas espécies. Então, quando alguém diz que "a evolução é verdadeira" pergunte o que significa "evolução". Esta é uma distinção significativa que precisa ser feita.
De um ponto de vista bíblico, o conceito de mudanças limitadas dentro de uma espécie é aceitável. A Bíblia ensina que tudo foi criado segundo sua espécie (Gênesis 1). Isto inclui a humanidade. Contudo, de Adão e Eva (ou mais tarde, Noé e sua família) se originaram todos os vários grupos étnicos e as diversas nações (Atos 17:26). Deus colocou dentro de Adão e Eva o acervo genético necessário para realizar todos os vários tipos de povos. Contudo, todos os descendentes de Adão e Eva não deixam de ser humanos! Nunca algo que não seja humano veio de descendentes de humanos. Isto é verdadeiro para todas as espécies de plantas e animais. Assim, a Bíblia permite a variedade dentro das espécies, mas não permite que as espécies se cruzem para dar novas espécies. Até onde vai a ciência, vemos apoio para o que a Bíblia admite (micro), mas apenas suposições e afirmações dogmáticas para o que a Bíblia não admite (macro).

Uma teoria sem Deus

É importante entender que o Darwinismo é uma teoria que não admite a presença de Deus. Alguns crêem que Deus pode ser acrescentado à teoria, admitindo o que é chamado evolução teísta mas isso mostra um mau entendimento do conceito total da teoria evolucionista. Por definição, a teoria evolucionista exclui a idéia de um governo inteligente. Por exemplo, a Associação Nacional Americana de Professores de Biologia emitiu uma declaração oficial a respeito da evolução:
"A diversidade da vida na terra é produto da evolução: um processo natural não supervisionado, impessoal e imprevisível de descendência temporal com modificação genética que é afetada por seleção natural, acaso, contingências históricas e alterações ambientais" (citado em Johnson, 15).Você pegou termos como "não supervisionado", "impessoal", "natural", e "acaso"? Quando os biólogos falam de evolução, não querem dizer um processo dirigido por Deus; eles falam de um processo não supervisionado, impessoal, envolvendo uma natureza impessoal e o acaso. Não há lugar para Deus. Toda a idéia de seleção "natural" exclui todas as coisas fora da natureza (Deus). Um livro de estudos de uma faculdade de biologia afirma, "Darwin foi capaz de chegar a uma teoria bem sucedida enquanto outros haviam fracassado porque ele rejeitou as explicações sobrenaturais para os fenômenos que estudava" (Raven e Johnson, 8). Julian Huxley, um campeão do Darwinismo, explicou a seleção natural como aquilo que "converte o acidente em desígnio aparente, o acaso em padrão organizado" (Huxley, 36). É tudo um caso aleatório.
Tudo é resultado de "acidente". Assim, se acrescentarmos Deus à mistura, então isto necessariamente muda toda a definição e conceito do evolucionismo. Por sua definição, o evolucionismo exclui Deus.

Algumas vezes, os evolucionistas argumentarão que não estão tentando dizer nada sobre religião ou Deus. Eles estão apenas tentando explicar a natureza. Contudo, quando usam os termos associados com a teoria evolucionista, tais como "acaso", "acidente", e "não supervisionado", estão dizendo que tudo existe à parte e sem Deus. Como evolucionista famoso, George Gaylord Simpson disse, "O homem é o resultado de um processo natural sem propósito que não o teve em mente". Isto é porque "os biólogos insistem em que a evolução tem que ser sem supervisão e porque os propósitos de Deus não são alistados entre as coisas que podem ter afetado a evolução" (Johnson 15). O naturalismo (também às vezes chamado materialismo), a doutrina de que a natureza é tudo o que existe, é a visão do mundo primária dos evolucionistas. Se eles admitirem que Deus tinha algo a ver com isso, toda a sua visão do mundo precisará mudar.
Ao mesmo tempo dever-se-ia ver que o evolucionismo está em desacordo com aqueles que aceitam e acreditam na Bíblia. É inerentemente contraditório tomar uma posição que está baseada na noção de Deus não estar envolvido e então tentar firmar-se numa posição que necessariamente envolve Deus. Toda a doutrina da evolução é baseada em Deus não ser uma parte do processo pelo qual a vida animal e vegetal chegou a existir no presente estado.

Em resumo

Primeiro, é importante entender a distinção entre macroevolução e microevolução. Microevolução (mudanças limitadas dentro de uma espécie) é tanto cientifica como biblicamente válida. Macroevolução (mudanças em larga escala através das espécies) não foi comprovada. O engano está em argumentar que desde que a microevolução é verdadeira, logo a macroevolução também é verdadeira. Estes são dois assuntos inteiramente diferentes.

Segundo, deve-se saber que macroevolução é uma teoria baseada no naturalismo, o que significa que ela é uma teoria "sem Deus". Toda essa teoria se originou da pressuposição de que Deus nada tinha a ver com o desenvolvimento da vida animal e vegetal. Por causa disto, os naturalistas usam tais termos como: "sem objetivo", "aleatório" e "acidental". Não se deixe enganar pensando que a evolução é apenas outra maneira de explicar como Deus fez o mundo.

CRIACIONISMO

De onde viemos, para onde vamos? Porque fomos criados?
Desde o tempo antigo, o homem olha para o céu, para os astros e estrelas, buscando respostas a essas perguntas fundamentais e ao mesmo tempo tão intrigantes.Diversos filósofos, astrônomos, físicos e outros pensadores têm se dedicado a tentar explicar qual seria a origem do universo e, de forma especialmente particular, da criação do ser humano.
Durante muito tempo, predominou universalmente a crença fundamentada no criacionismo segundo a bíblia. Entretanto, a partir de 1859 com a publicação do livro A Origem das Espécies por Charles Darwin, a comunidade científica, em sua maioria, passou a adotar a teoria da Evolução das Espécies através da seleção natural.
Além disso, muitos cientistas, dentre eles o famoso físico, teórico e cosmólogo Stephen Hawking, defendem a tese de que o homem seria resultado do que restou da formação das estrelas. Segundo a Ciência, a vida seria assim algo que apareceu em nosso planeta somente por acaso, era o resto da formação do universo, sem sentido algum, sem nenhum propósito.
Porém neste estudo, veremos que o ser humano é muito mais do que pó estelar, e que a vida tem sim um propósito. Veremos que um ser pessoal, um Deus moral, formou o homem e o estabeleceu para ser o seu representante neste mundo físico.
a evolução do homem segundo darwinA Teoria da Evolução de Darwin Antagoniza a Criação do Homem.

Adão [do hebraico "vermelho", adom], termo similar ao usado para designar 'terra' [hb. 'adama], foi assim chamado pois Deus formou Adão do barro, da terra.
"E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente." Gênesis 2:7
O verbo yatsar 'formou' sugere o trabalho de um artesão moldando a sua obra em barro. Deus se envolveu pessoalmente na criação do homem, enquanto modelava o corpo humano do barro, e após, soprou em suas narinas o fôlego de vida. O sopro divino descrevia a forma como o Senhor infundiu o Espírito no ser humano, o que deu ao homem a capacidade intelectual, moral, relacional e espiritual.
Diferentemente de todo o restante da criação, onde Deus simplesmente utilizara o termo 'haja', com o homem o Senhor demonstra profunda consideração e planejamento. O Elohim emprega a frase 'façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança'. Deus estabelece um padrão moral altíssimo para o ser humano, padrão referenciado e assemelhado ao próprio Deus. Agora havia chegado o momento ápice de toda obra criadora, tudo que foi criado anteriormente era destinado a comportar, sustentar e manter a vida da jóia prima da natureza. "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;" Gênesis 1:26
Adão era o único ser em que Deus utilizou a sua própria imagem, uma criatura feita para refletir a sua glória. A visão tradicional da criação, está associada com a imagem de Deus no homem, representando a sua moral e ética, bem como a habilidade intelectual que recebeu do criador. Agregado a isso, de acordo com a gramática hebraica, e com o conhecimento das tradições do antigo oriente, a interpretação melhor do texto seria 'façamos o homem como a nossa imagem'.
A preposição hebraica equivalente a [à] nesta frase pode ser traduzida no sentido da conjunção [como].
Nos tempos do antigo Oriente, um imperador ordenava a colocação de suas estátuas e bustos em todos os pontos de seu império. Estes símbolos marcavam as áreas que estavam sob o seu poder. Deus colocou o homem na terra como o símbolo vivo dele mesmo, para representar o seu reino e o seu domínio, pois nós segundo à sua imagem, somos o Seu reino, o reino de Deus está em nós."santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu." Lucas 11:2
E nós fomos feitos conforme à sua semelhança, ou seja, somos o reflexo da majestade divina na terra. Deus criou um ser pessoal, com objetivos, com propósitos bem claros e definidos. E Deus vinha visitar o homem todos os dias. Deixava a sua habitação, toda a sua glória para poder conversar com Adão. Diante dos milhares de milhares de seres espirituais, cada qual com mais poder e grandeza de que outros, não há notícia de que Deus tenha feito tal ato por nenhum outro ser criado. Nem por anjos, nem por arcanjos e nem por querubins ou qualquer outro ser vivente, exceto pelo ser humano.
Mas o Eterno tinha o ser humano em altíssima estima. Isto elevava muitíssimo o status do homem como um ser que era a glória, a coroa da criação divina.
a criação do homemA Criação do Homem Retratada Pelo Pintor Michelangelo.


A expressão 'E domine o homem', revela o controle do homem como o regente de Deus na terra. Deus deu esta capacidade ao homem de dominar e sujeitar a terra, e tudo o que nela há. Mas devemos aceitar esta tarefa com muita responsabilidade. Cabe ao ser humano cuidar da criação divina, preservando e administrando tudo sabiamente. "e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra." Gênesis 1:26
E esta ordem se aplica a nós mesmos também. Vemos cada vez mais o domínio da humanidade se estendendo através do conhecimento científico. A cada dia a cresce a conquista dos mares, da terra, do ar e do espaço. E se podemos usar este dom divino do conhecimento para desenvolver novas tecnologias, podemos tirar bons proveitos para o nosso crescimento pessoal também. Muitas vezes é mais fácil ganhar uma guerra do que se dominar a si mesmo, para não iniciar ou entrar nessa guerra.
Veja que a humanidade progride tecnologicamente, mas continua sendo dominada por seus piores instintos de guerras, mortes, roubos, invejas, ciúmes, conflitos, desavenças, fofocas e muitas coisas semelhantes a estas. Mas o Criador nos deu a capacidade de 'dominar', pois tudo o que fazemos passa pelo nosso crivo mental primeiro, tudo é primeiro submetido aos processos mentais. Deus te fez com o propósito de sujeitar e não de ser sujeitado por maus sentimentos. O que precisamos é resgatar a imagem do Criador em nós. Nós temos que refletir Deus, e entendermos que Deus é amor. E essa reflexão só será verdadeira quando permitirmos que o amor inunde, preencha o nosso coração e domine o nosso ser.
Ele mesmo nos deixou o maior exemplo de amor que alguém poderia conhecer. Entregou a sua própria vida para resgatar as suas criaturas, a quem Ele com tanto amor chamava de amigos e de filhos.
A expressão da imagem e da semelhança de Deus é não outra, senão o AMOR.
Você pode sim controlar as suas reações, palavras e decisões e submetê-las à Deus. Você pode dominar as suas emoções, usando-as como fonte de energia positiva, para construir algo bom.
Por isso domine o homem a si mesmo, e reflita, e busque mudança de atitudes, com uma nova pratica de vida, com renovação no entendimento, com a não violência.
E volte à imagem de Deus que o criou, como uma criança inocente, com perfeição de coração, pois pefeito é Aquele que a todos ama e que a todos quer salvar.Segundo a história secular, o homem teria passado por uma linha de evolução, iniciada a aproximadamente entre cinco e sete mihões de anos, sofrendo diversas alotropias, partindo de primatas pré-históricos, e que foi sendo submetido ao processo de Hominização através dos muitos milhares de anos que se passaram.
Mas a bíblia é clara e enfática ao afirmar que o foi homem criado no sexto dia da criação. O homem não veio de nenhum material biológico pré-existente ou da evolução da família de primatas antigos. O homem foi criado pessoalmente por Deus, que utilizou materiais inertes, sem vida, pois o Senhor Majestoso foi quem criou a vida.
Deus deu vida ao homem e imediatamente o deu uma casa, um lar que o Senhor pessoalmente plantou, o Jardim [do hebraico 'gan', área cercada]. O Éden [do hebraico 'Eden' ou 'edenah'] 'deleite', 'prazer', 'alegria', localizava-se entre rios, originando o termo mesopotâmia.Os rios que circundavam e rodeavam o Jardim do Éden eram o Eufrates [do hebraico Parath, 'frutífero'] (2750km), o rio Hidéquel [do hebraico Chiddeqel, 'rápido'], mais conhecido como rio Tigre (1950km).
Estes rios de desgelo que têm suas nascentes nas montanhas da Armênia (Turquia), que correm no sentido sul, atravessando toda a planície da Mesopotâmia(Iraque).
A quase totalidade do territário do Oriente Médio, cerca de 90% é dominado pelo clima árido. As cheias desses rios se dão entre abril e junho, vindo a fertilizar todo o solo da região.
Eles também serviam de bebedouro para os animais da região, já que o livro de Gênesis informa que no tempo de Adão ainda não havia chovido sobre a terra.
Até nos dias de hoje no clima da região predomina a escassez de chuva, o que aumenta muito a importância da hidrografia mesopotâmica.
Devido ao tamanho imenso da área que o Jardim parecia ocupar, certamente estes rios tinham também um papel importante para a mobilidade e o transporte do homem de uma ponta a outra do Éden.
A localização dos rios Giom [do hebraico Giychown, 'irrompendo'] e Pisom [hb. Piyshown, 'aumento'] é desconhecida, porém o historiador judeu Flávio Josefo, em sua obra A História dos Hebreus descreve que "o jardim era regado por um grande rio, que o rodeava completamente e se dividia em quatro outros rios.""O primeiro desses rios, chamado Pisom, que significa "plenitude" e ao qual os gregos chamam Canges, corre para a índia e desemboca no mar. O segundo que se chama Eufrates, e Fora em nossa língua, significa "dispersão" ou "flor", e o terceiro, a que chamam Tigre ou Diglath, que significa "estreito e rápido", ambos desembocam no mar Vermelho. O quarto, de nome Giom, que significa "que vem do oriente", é chamado Nilo pelos gregos e atravessa todo o Egito." Flavio Josefo - A História dos Hebreus
O Éden era encontrado 'na banda do oriente', ou seja a leste. Provavelmente no Gênesis o nível dos mares era bem mais baixo. Uma das consequências do dilúvio de Noé seria a subida do nível dos mares, fazendo com que a região do Golfo fosse inundada, escondendo a localização do Jardim do Éden.
Muitos estudiosos ainda acreditam que o local do Jardim ficaria na região que hoje compreende o Iraque e que o Dilúvio o teria destruído e soterrado.
o jardim do édenO Jardim do Éden, O Lugar de Delícias, Ideal Para o Adão e Eva.


O Éden era um lar extraordinário com uma enorme biodiversidade, com todos os melhores tipos de árvores frutíferas e plantas. Havia duas árvores realmente especiais, a Árvore da Vida [do hb. 'ets chay], que transmitia a imortalidade ao homem, e a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal [do hebraico 'ets da'ath towb ra'].
O lugar que Deus escolheu para plantar o Jardim e pôr Adão, foi o melhor em todo o planeta recém criado. O crescente fértil, também chamado de mesopotâmia, que ficava entre o deserto da Síria e os Montes Zagros.
Uma região onde os indivíduos tinham plena proteção, o deserto e as montanhas protegiam o jardim que ficava entre eles. Os rios Tigre, o Eufrates, o Pisom e o Giom, irrigavam a vegetação do jardim do Éden e forneciam a água potável que o homem necessitava.
A planície da Mesopotâmia, era o local ideal para se formar os primeiros núcleos humanos, pois continha alimentos, água e segurança suficientes, para que posteriormente pudesse evoluir e se transformar em vilas ainda maiores.
Além disso, a vegetação abundante do jardim, amenizava a amplitude térmica da península arábica que chegava no mesmo dia a temperaturas díspares de 50º positivos de dia, à temperaturas abaixo de Zero à noite.
O Jardim, porém, mantinha a umidade e a temperatura frescas, constante e confortável tanto de dia, como de noite.
A ocupação de Adão era cultivar [do hb. abad, 'plantio, cultivo'] o Jardim do Éden e ser sustentado por ele. Aqui vemos um dos princípios básicos do desenvolvimento auto-sustentável relacionado com o meio ambiente, um assunto muito discutido e debatido atualmente.
FONTES DE PESQUISA

https://www.estudosdabiblia.net/2002122.htm
http://www.rudecruz.com/estudos-biblicos/antigo-testamento/genesis/a-criacao-do-homem-adao-no-jardim-do-eden.php

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