Galera de Cristo 13 - Ainda que Morramos, Viveremos

"Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou cabeça de todas as coisas para a Igreja" - Efésios 1.22

A VITÓRIA SOBRE A MORTE

Resultado de imagem para a vitória  sobre o pecado e o infernoExistem muitos problemas e tribulações que vêem sobre o crente nesse "vale de lágrimas", mas nenhum deles é tão perturbante como a morte. A morte é algo que lança temor no mais forte coração, pois é o fim dessa vida terrena. Na morte o corpo se dissolve e volta ao pó, e com essa dissolução do corpo tudo o que pertence à nossa vida terrena é destruído.Além do mais, não há como escapar das garras da morte. Com a exceção daqueles que estarão vivos no retorno de Cristo, todos devem morrer. Deus diz: "… aos homens está ordenado morrerem uma vez …" (Hebreus 9:27). Isso é verdade do jovem, bem como do velho. Não sabemos o dia, nem a hora quando Deus nos dirá: "Esta noite te pedirão a tua alma" (Lucas 12:20). Qualquer um de nós pode morrer a qualquer momento.Tudo isso faz da morte uma coisa muito assustadora. Para muitas pessoas ela é algo a ser temido. O próprio pensamento da morte enche seus corações de terror. A antecipação da morte traz sentimentos tais como desespero e desesperança, e as pessoas farão quase tudo para evitar sua inevitabilidade.Contudo, para o crente as coisas são diferentes. Ele não teme a morte. Com o salmista ele diz: "Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum …" (Sl. 23:5). Mesmo que esteja andando no "vale da sombra da morte," ele não teme. Ele sabe que a morte não é o fim de tudo para ele. Ele não morre como a besta do campo. Não morre como alguém sem esperança. Pela graça ele crê que Deus lhe deu a vida eterna, e que a morte é o meio pelo qual ele passa para uma experiência mais gloriosa dessa vida. "Tragada foi a morte na vitória" (1Co. 15:54).A esperança do crente está fixa no dia do retorno do nosso Senhor, e na ressurreição do seu corpo dentre os mortos. Embora seu corpo retorne ao pó, o mesmo não permanecerá nessa corrupção. Ele será levantado dentre os mortos. O corruptível se vestirá de incorrupção, e o mortal de imortalidade. "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro" (1Ts. 4:16).Essa é uma das razões pelas quais o crente espera avidamente a vinda de Cristo. Ele anseia pelo dia quando será transformado "num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta" (1Co. 15:52). Nesse momento glorioso todos do povo de Deus serão glorificados e entrarão na bem-aventurança dos novos céus e nova terra. Assim, a oração diária de todo filho de Deus é: "Ora vem, Senhor Jesus" (Ap. 22:20).Mas isso não é tudo. A esperança do crente não é somente que ele será ressuscitado dentre os mortos quando Cristo retornar, mas que após a morte ele entrará imediatamente na presença de Cristo. O filho de Deus espera Cristo vir na morte para levá-lo ao céu, da mesma forma que espera ele vir no final do mundo. Embora o corpo retorne ao pós e não será ressuscitado até o último dia, na morte, a alma é levada ao céu. Na morte, o crente desfruta conscientemente da bem-aventurança de estar com o seu Senhor e Salvador.  Não deveria nos surpreender, portanto, que o apóstolo diria também: "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho" (Fp. 1:21). Que ganho haveria, se na morte o crente fosse para o purgatório? Que ganho existiria, se sua alma entrasse num estado de inconsciência? Mas visto que a alma do crente vai para o céu imediatamente após a morte, a morte é ganho. Para o crente, a morte é a passagem que o leva desse "vale de lágrimas" para a glória do céu. Ó, quão glorioso é o céu! No céu o crente não experimentará nunca mais o pecado, sofrimento e tristeza. Todas essas coisas não mais existirão. Não haverá nenhum velho pecador. Finalmente o crente estará completamente livre da sua natureza má, de forma que será impossível que ele peque. Com o fim de seu pecado, findará também tudo o que o seu pecado traz – o sofrimento e a tristeza desta vida. Visto que está no céu, e não na terra, ele não mais enfrentará a perseguição e crueldades dos ímpios. Sua alma estará em descanso, como a voz do céu proclama: "Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem" (Ap. 14:13). No céu o crente experimentará a bem-aventurança da comunhão com todos os outros santos que morreram e foram para o céu. Jesus diz: "… muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus" (Mt. 8:11). A esperança do céu, contudo, é muito mais que comunhão com os santos. No céu o crente experimentará a bem-aventurança da comunhão com Cristo, e em Cristo, comunhão com Deus. O apóstolo nos ensina que "enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor" (2Co. 5:6). Isso porque o Senhor está no céu, e nós na terra. Mas "deixar este corpo" é "habitar com o Senhor" (2Co. 5:8). Quando o crente morre e vai para o céu, ele entra na presença de Cristo. Ele vê Cristo em todo lugar e sempre. Ele o vê como nunca o viu antes, pois o verá face a face. Assim, na morte o crente entra numa experiência maior do pacto da graça. Ele conhece o amor e a graça de Deus como nunca conheceu antes. Ele anda e fala com Deus de uma forma mais íntima e amorosa. Ele sabe, sem a menor sombra de dúvida, que Deus é o seu Deus e que habitará com ele agora e para sempre. Seu coração está cheio, transbordando em louvor e adoração a Deus. Não estamos dizendo que na morte o crente entra em seu estado final de glória. Devemos lembrar que na morte o corpo do crente ainda está no túmulo, os céus e a terra ainda não terão sido feitos de novo, e os santos de Deus não estarão todos reunidos. Todavia, esse estado intermediário da alma é o princípio dessa glória eterna que nos espera. É algo que deve dar grande conforto a todos do povo de Deus. No meio de todas as tristezas que pertencem à morte, o crente tem uma esperança maravilhosa. Ele sabe que está indo para o céu!

 A VITÓRIA DE JESUS SOBRE A MORTE E O INFERNO


Jesus tem as chaves da morte e do hades. Destarte, Ele tem autoridade sobre o poderio satânico e tem poder sobre o império da morte. A Bíblia diz que Cristo pela sua morte, derrotou aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo (Hb 2.14). Em todo o mundo, há na atualidade, centenas de “igrejas” satânicas que adoram ao Diabo e apregoam que Jesus foi vencido quando morreu na cruz. Quão enganados estão, pois a morte de Cristo, na verdade, decretou a derrota do inferno. Ao morrer, Cristo não foi vencido pelo Diabo, pelo contrário, ao morrer na cruz, Jesus despojou e derrotou todos os principados e potestades satânicas, os humilhou publicamente e deles triunfou na cruz! (Vide Cl 2.15). A morte de Cristo representa a mais completa derrota sofrida pelo Diabo e seus seguidores. E para a humanidade perdida, a morte de Cristo na cruz do Calvário é “o castigo que nos traz a paz” (Is 53.5). Cristo, com sua morte, venceu o Diabo.
A Bíblia diz que o Diabo tinha o poder da morte, não tem mais! Cristo venceu o Diabo, e libertou todos aqueles que, por medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão (vide Hb 2.15). Quantos nesse mundo têm medo de morrer! Têm medo da morte porque não sabem o que lhes aguarda no além-vida. Outros têm medo da morte porque são materialistas e pensam que a existência se extingue com o fim da vida. Jesus, no entanto, livra o homem do medo da morte. Dá ao homem uma esperança que não morre! No mundo, há um adágio que diz: “A esperança é a última que morre”. De fato, "a esperança do ímpio perecerá" (Jó 8.13). Todavia, na Bíblia, há um provérbio (adágio) divino e maravilhoso que ultrapassa os limites humanos e efêmeros, que diz: “O justo até na sua morte tem esperança” (Pv 14.32). Quão grande é a esperança do cristão! Não é uma esperança terrena, vazia e transitória. A esperança do cristão vai além da morte, pois é uma esperança viva (1 Pe 1.3). Mas isso não é tudo. A obra salvadora de Cristo não era apenas morrer por nossos pecados (1 Co 15.3-4).Cristo morreu por nossas transgressões e ressuscitou para a nossa justificação (Rm 4.25). A Bíblia diz queDeus o ressuscitou, quebrando os grilhões da morte, pois não era possível que fosse retido por ela (At 2.24). A morte não podia reter o Senhor da Vida! Cristo ressuscitou! (1 Co 15.20). Não está mais no túmulo, “Ele ressuscitou” (Mc 16.6). Ao ressuscitar, Jesus quebrou definitivamente a cadeia da morte, pois Ele jamais morrerá novamente. Assim, Jesus tem poder sobre a morte, isto é, tem as chaves da morte e pode dar vida eterna ao que nEle crer. Interessante é que na Bíblia há vários casos de ressurreição dentre os mortos, porém, esses casos não tratava-se de uma ressurreição definitiva, pois os ressuscitados voltaram a morrer, como é o caso do filho da mulher sunamita, de Lázaro etc. Jesus é o primeiro a ressuscitar para nunca mais morrer, e no dia do arrebatamento da Igreja os que morreram em Cristo também ressuscitarão para a vida eterna. Portanto, Jesus venceu a morte, e pode garantir ao Seu povo a mesma vitória! No dia do arrebatamento da Igreja, todos os remidos dirão: “Onde está, ó inferno, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1 Co 15.55). Diremos: “Graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo!” (1 Co 15.57). Quando ressuscitou, Jesus não apenas venceu a morte, mas provou que Ele é tudo aquilo que disse ser: o Filho de Deus, o Salvador do mundo, o único Caminho que leva a Deus e o Doador de vida eterna!Jesus é o conquistador da morte!

FONTES DE PESQUISA

http://mdivino.blogspot.com/2010/09/vitoria-de-cristo-sobre-morte-e-o.html

http://www.cprf.co.uk/languages/portuguese_hopeatdeath.htm#.WzLYPzpKgdU

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